sexta-feira, 6 de julho de 2007

O pouso da ave


Vens de longe eu sei,
em único vôo de chegada
ó ave rara,desfazendo o caminho trazedor
e por amor , bem sei,
não mais voltar.Vens em surdo e manso vôo/ brisa.
Antes, ventania/ tempestade, hoje calmaria.
E, sendo tu quase ave minha, voaste.
Vens em meu coração pousar
e me amar...tu vens sim, ó ave santa,linda e mansa.
Vens de tão longe, eu sei,altiva e bela ave rara
qual nuvem branca do céu,
lua clara,só para me ver e encantar meus sonhos
Vens de muito além de ti
e ao meu amor sentir,almiscarado vôo brando
caçando minh’alma.Vem meu amor,
ama-me do céu ao chão,e em qualquer estrada
porque, por ciúme e por amor,dar-te-ei abrigo
e quebrar-te-ei as asas,ó ave rara...vem...,fica!


Paulino Vergetti Neto


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