- Uma montanha de espanto!
Em cada ânsia minha;
- Um fero receio!
Em cada brado meu;
- O silêncio onde me lanço!
Em cada riso;
- A minha nudez!
Em cada transformação;
- Chamo por mim, a procura pra onde vou...
Em cada eco acende;
- A descoberta da mulher que sou...
Em cada silêncio a voz perdida;
- A surdez da minha mente pervertida...
No desespero da paixão eu me gasto,
- Que importa se me ergo ou me arrasto?
.
Em cada ânsia minha;
- Um fero receio!
Em cada brado meu;
- O silêncio onde me lanço!
Em cada riso;
- A minha nudez!
Em cada transformação;
- Chamo por mim, a procura pra onde vou...
Em cada eco acende;
- A descoberta da mulher que sou...
Em cada silêncio a voz perdida;
- A surdez da minha mente pervertida...
No desespero da paixão eu me gasto,
- Que importa se me ergo ou me arrasto?
.
Um comentário:
beija-flor-aprendiz
as palavras desinibidas, em branco escritas
são sentimentos de afrodite, amor e paixão
de relatar vocais alfabéticas da propria vida
sem se deixar inibir e preocupar com a razão
e sigo me entregando aos anseios do coração
sem escolher nem julgar a poesia mais bonita
seja ela por rosa ou por maria, é ela a canção
do terno amor que meu peito grava e te recita
na certeza, de que quanto mais escrevo, aprendo
vou transformando o meu tempo em puro ouro
pois amo o que escrevo, das críticas me sustento
mas nunca mais me deixo arrancar o único olho
que é o da poesia em mim, faminto e tão sedento
sem medo de me identificar, esponho-me o rosto
sergio, beija-flor-poeta
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