domingo, 7 de setembro de 2008

Liberta

Deixava-se molhar por sob a chuva
abria os braços e recebia as aguas
liberta que se achava das amarras
indo e vindo, onde e quando bem queria;...
alegre e louca, influenciada pela lua,
leve e solta, assim ... lavava a alma.

Mas poucos entendiam o que sentia
ao vê-la bailando linda pelas ruas,
rindo-se do que lhes parecia nada,
cantando e dançando na calçada
amando a sensação nova que vivia.
(André L. Soares)

.

Nenhum comentário: