domingo, 28 de setembro de 2008

Poema Martha Medeiros


encosto a cabeça no teu ombro e espero
enquanto espero, penso - que venham as respostas
encosto e quase adormeço, espero sonhos que despertem
apoio o rosto com as mãos e me enterneço
penso em coisas que não fazem senso
encosto a cabeça torcendo por descanso
reconhecendo: perdi todas as apostas

Martha Medeiros

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