segunda-feira, 21 de julho de 2008

olhos sem foco

Olhos sem foco
Já não sei contar as vezes em que embaralhei a razão,
surrupiei o consciente!
Já não imagino mais o todo certo e reto,
Validado por uma única versão.
Já não sei contar as vezes em que deixei a alma fluir
e me ludibriar os sentidos.
Por breves instantes eu vi!
Tanta bravura em nome de quem?
Tanta pressa em nome do que?
Essa lança que atravessa e encanta, apenas engana a nossa visão de vaidade!
O alcance dos olhos nos limita a verdade.
Nos indica apenas a saída... mas nunca o caminho!
(D.A)
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