Desmancha o nó,
tira a ferrugem,
espana o pó.
Empurra o pesado,
Empurra o pesado,
cola o quebrado,
abre o dobrado,
cerze o rompido,
coça a coceira,
coça a coceira,
gruda o trincado,
pensa o ardido
e faz brincadeira do verso chorado;
que a vida é rendeira de sedas ou trapos,
de rendas, farrapos ou fios de algodão;
que a fibra é comprida e o mundo artesão
e faz brincadeira do verso chorado;
que a vida é rendeira de sedas ou trapos,
de rendas, farrapos ou fios de algodão;
que a fibra é comprida e o mundo artesão
Flora Figueiredo
Um comentário:
Olá, Rosana! Acho o seu blog de uma delicadeza sem tamanho! Lindo o poema da Flora Figueiredo, uma das minhas poetisas preferidas. Realmente, a vida é rendeira o mundo, artesão! Bjs, tenha uma ótima semana!
Isabel
(isabelborboletando.blogspot.com.br)
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