quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Ainda que...


"Ainda que suas mãos
nunca tenham deslizado
entre as minhas coxas,
nunca soube de outras
que me fizessem tremer.
Feito as dele...
Ainda que de sua língua
nunca tenha sentido a textura,
nunca soube de outra língua
que me deixasse completamente úmida.
Feito a dele...
Ainda que seu corpo o meu
não toque e que em sua cama
meu cheiro não frutifique,
dentro de mim, em tempo algum
existirá outro gozo
que não me faça lembrar seu nome..."
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